segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Simplicidade

Em um trabalho realizado há três meses, percebi que Bananal é mais rico do que imaginava, andei pelos quatro cantos da cidade , vi e ouvi cada coisa... Deparei-me com um povo acolhedor que recebe seus visitantes como membros da família. Casas simples que sempre recebem os visitantes com cafezinho e broa, diretamente saídas do forno a lenha. As crianças brincando no quintal sem importar com os que estão a sua volta, o papo rolando na cozinha. Bananal é, para mim, a cidade da simplicidade e da beleza estonteante.
Rodando pelas estradas de barro e pedra, naquele sobe e desce das serras e dos morros, vi muitas cachoeiras, rios, casas e belezas naturais, talvez desconhecidas por alguns turistas que visitam a cidade.


Nada se paga pela experiência que tive em escutar as histórias e os ‘causos’, de um povo simples da zona rural. Isso sim despertaria um olhar diferente e talvez curioso da grande maioria de visitantes. Seria mais fácil dizer “Que tal fazermos o turismo rural?”.

Quero deixar aqui, neste blog apenas um relato daquilo que vivenciei, por pouco tempo, mas que me fez crescer, tanto espiritualmente quanto psicologicamente. Vi de perto a BELEZA VERDADEIRA que minha cidade tem e daquelas pessoas que nela vive. Bananal pode ser para muitos uma das cidades mortas, como relatado no livro de Monteiro Lobato; mas sem dúvida nenhuma desperta curiosidade e paixões de muitos estudiosos, curiosos e de moradores que daqui não pensam em sair.
















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